sábado, 29 de maio de 2010

Parte 3

Ah! Essa monotonia! Não esperava ser feliz, pois eu sei que isso esta inteiramente ligada à ‘senhorita-Arco-Íris’. Mas com um trabalho desse eu esperava um pouco mais de emoção do que ler um diário cor de rosa, com sonhos infantis. Tenho de admitir que havia algo aproveitável, mas nada que eu não soubesse. a caligrafia infantil e com coraçãozinhos feria meus olhos como formol.
Eu sempre odiei crianças, e agora eu estou dando de baba. Sempre soube que era meu dever proteger o guardião, mas precisava ser uma pirralha? A garota corria, cantava, e dava pulinhos por qualquer coisa! Será que ela não sabe que estamos em crise?




Não! Claro que ela não sabe.
Desculpem a colega acima e permitam-me apresentar-nos. Não pretendo revelar meu nome, mas podem me chamar de Íris, eu adoro as cores. Ela é Anil, bom, pelo menos eu a chamo assim.
Nunca soube seu nome, nem se algum dia alguém lhe deu um sequer.
Anil é um pouco mal humorada, mas tem um bom coração – eu acho - por isso eu a chamo de Anil, acho uma cor bonita e enigmática. Ela nunca demonstrou gostar, mas nunca reclamou do nome.
Anil gosta de ler pensamentos, embora não seja tão boa, e eu gosto de praticar pequenas magias, como fazer plantas crescerem, mas como diria Anil, “para meu infortúnio” é o máximo que consigo fazer.
Nossa missão é cuidar do guardião, no caso, guardiã, e por isso estamos aqui.

2 comentários:

  1. Ta muito bom. . . juro que to ficando curiosos com essa história !

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  2. quanto mais eu leio menos eu entendo :x alguém me explica?

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