Deixei Anil a sós, ela precisava se acalmar. Tentei convencê-la; mas o chefe achou melhor que ela dormisse um pouco. Ele estava tomando conta de nós, desde... Desde um tempo atrás.
Seus cabelos eram impecavelmente loiros e penteados para trás, usava sempre um terno de linho branco, bem passado e engomado, e o melhor era sua bondade. Essa era alem da beleza física. O arco-íris irradiava de seu corpo e as cores da sua Alma me envolviam, ele foi um ‘bom samaritano’ quando nos adotou, não tínhamos ninguém.
O problema é Anil, sempre mal agradecida, ela não acredita que um homem rico pode ser bom ou ela só não gosta dele – assim como não gosta de ninguém. Vamos pegar a garota hoje, mesmo com a rebeldia da minha amiga Anil! Ela não pode ser egoísta sempre!
Espero que pelo menos uma vez na vida ela pense em alguém que não seja nela mesma! Hoje estou verde, verde de esperança!
Depois de um dia tedioso de escola, cheguei em casa agradecida. Sophie em meu encalço.
Ela dormiria em minha casa já que era sexta e tínhamos combinado de sair.
Ela sabia de Jean, aliás, ela sabia de tudo. Alem da sua surpreendente intuição ela era como uma irmã pra mim. E só tínhamos essa amizade há seis meses.
Subimos pro quarto, ela me contando das novas dos garotos mais sexy da escola. Mas minha mente só estava para um garoto. E ela percebeu isso. Parou de falar, olhando sugestivamente pra mim como quem pergunta ‘do que quer falar então?’. Dei de ombros. Nossa comunicação não verbal era surpreendente até para mim que já estava acostumada aquilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário