Vesti minha capa e guardei a adaga cuidadosamente na bainha presa á minha perna, o plano era pegar a garota, mas eu havia dado um jeito, Sophia estava com Liz, a garota não era forte e nem especial e justamente por isso meu plano era perfeito, nunca pensei que chegaria a invadir a mente de alguém, mas fora necessário. Olhei impulsivamente para Iris, ela pôde perceber quando meu olhar periférico cruzou o dela, e então visualizei a parede, sempre que tentava, ela se concentrava, impedindo minha mente; os tijolos coloridos me enjoavam!
Estava contente, Anil se convencera, embora ainda pudesse perceber rancor em seus olhos. Hoje a noite seria o fim, pegaríamos Mona, e cuidaríamos dela, havia providenciado uma carta, (o pai dela acharia que ela fugiu) e depois a missão estaria concreta, Mona era a chave, ela era a salvação. Anil teria de aceitar.
Às vezes suspeito que ela não quer deixar de ser a queridinha do chefe; seus poderes não se comparam aos da garota.
Dava pra perceber que Sophia estava animada com nossa noite, e eu também, percebi.
Fui tomar banho enquanto ela estava mexendo no computador. A água quente caiu relaxando meus músculos e amaciando meus cabelos.
Passando a Mao sobre meu corpo, senti uma ardência na nuca. Tentando obter mais informações sobre meu novo machucado, que provavelmente tinha conseguindo pela rua a fora, pressionei os dedos no local.
Minha visão embaçou. De repente senti um forte enjôo e com custo consegui chegar até o vaso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário